Thursday, June 12, 2008

Pauta do dia

Uma súbita e implacável vontade de ALICIAR a Aline e viajar para um lugar bem frio, não estes 10 graus fajutos de Porto Alegre. Uma cabana com fogão à lenha, café com conhaque em caneca de alumínio, passeio em ruas de paralelepípedos, em meio à cerração. Deixar para trás um país e uma caçamba de carcaças cotidianas.

Saturday, June 07, 2008

Façanha. Modelo. Toda a terra

Fosse eu Editor-Chefe de um jornal que circulasse no Rio Grande do Sul, a manchete de hoje seria "Adeus" ou "Acabou tudo".

Quinta-feira à noite conversava com a Aline sobre a minha total descrença na política institucionalizada. Nenhum quadro ou partido merece o mínimo de confiança. Quem não é burro é corrupto. Quem não é corrupto é grotesco. Mas não pensem que desisti de acompanhar a Política. Eu simplesmente adoro escarafunchar no noticiário. Leio todos os dias, religiosamente. Mas leio como se fosse a Caras, para saber das pequenas e grandes traições, dos fiascos, das lambanças. Me divirto muito e bem pouca coisa me indigna. A única diferença é que, ao contrário das celebridades, os políticos influem diretamente na nossa vida. Mas também é verdade que nos representam da maneira mais fiel possível. Se vivemos num país miserável e com graves falhas de caráter, nada mais justo que assim sejam nossos representantes.

Pensando melhor, não é o fim de tudo. É apenas mais um capítulo. Fossem os políticos gaúchos pessoas com um mínimo de caráter teriam todos subido num barco rumo à Patagônia. Não ficariam por aí dizendo coisinhas graciosas, como se as declarações daquele boca torta do Busatto pudessem ser circunscritas a um fato. Não podem. As declarações dele são o mais abrangente painel que alguém já delineou da estrutura política gaúcha.

Tou aqui de pantufas adorando ver o Estado arder. Me sentindo um FILÓSOFO. Pela extrema negligência e nenhuma vontade de mudar nada, um filósofo bem brasileiro, é verdade.

Tuesday, June 03, 2008

Coração das trevas

Uma noite destas sonhei que estava numa GUERRA, no meio de uma floresta. Eu estava escondido atrás de umas árvores. Mais atrás, dois caras me davam COBERTURA. Mas nossos inimigos, que eram muitos, certa hora avançaram de vários lados, nos encurralando (eles usavam capacetes azuis, clara referência à ONU). Nesta hora cabal, percebo que fiquei sem munição. E os SMURFS avançam, enquanto me escondo atrás de uma árvore que não era grossa o suficiente nem para esconder totalmente meu TÓRAX. Eles se aproximam e eu permaneço ACUADO, refletindo sobre a sensação de MORRER. Neste exato momento eu acordei, num suador do cão, abraçado no Coppola e já tendo arrancado completamente o lençol da cama.

Não sei por que, mas tenho a impressão de que o teor do sonho está de alguma forma ligado ao fato de que há alguns meses eu venho trabalhando numa agência de publicidade.