Assim, de repente
Na primeira vez que o vi, ele estava de chapéu, camisa e gravata para jogar um torneio de futebol da Fabico. Achei engraçado, mas meu espírito de jogador que pensava em ganhar a competição não permitiu elogiar a postura nonsense.
Não demorou para conhecê-lo, devido à proximidade com as mesmas pessoas. Também graças a sua espontaneidade e facilidade no convívio. Era inteligente, sem dúvida. Provocador, a seu modo, mas solícito como poucas pessoas.
Não era íntimo do Gabriel, mais por falta de oportunidade que de interesse. Nunca freqüentei sua casa, não por falta de convite. Era comum passarmos bastante tempo juntos na faculdade, em bares, encontros de amigos e festas.
Lembro de uma festa do Insanus no Dissonante quando já nos conhecíamos bem. Ele estava colocando som, em chamas como sempre. Igualmente transtornado, não resisti a um hit fatal seu e me pendurei na armação de ferro, em frente à mesa de som, sem camisa, pretendendo movimentos lascivos. Dançamos. Ele lá, eu pendurado. Lembro de outras muitas coisas, nesse mesmo espírito, e outras, mais civilizadas.
Na última quinta-feira, cheguei em um bar onde estava o Carlos, EGS, Suruba e ele. Fiquei feliz de ver os últimos três, fazia tempo que não nos encontrávamos. Gabriel falava de sua monografia e da formatura. Pensei como era legal abraçar pessoas que se formam, e assim seria com ele.
Explanava sobre músicas das quais Suruba e eu nunca havíamos ouvido falar, o que nos deixou com a impressão de velhice imediata. Depois, dançava com EGS, cantando a mesma música que eu ouvi no rádio na segunda-feira, dirigindo-me para o cemitério. Um clássico de nossas festas, componente da tríade do dance, como falou na ocasião. Uma nova festa do Insanus estava sendo cogitada. – Um negócio realmente legal.
Brindamos, sem motivo algum, provavelmente pelo simples fato de que éramos cinco amigos bebendo e conversando, numa noite de quinta-feira. E estávamos felizes, foi um momento realmente divertido. Na hora de sair, acertamos continuar em outro bar. Gabriel e Suruba não foram. – Qualquer dia nos falamos.
Ontem à noite, estava passando de carro pela Cidade Baixa e foi impossível não olhar para os lados e pensar que já havíamos nos encontrado em praticamente todos aqueles bares. Várias cenas me ocorreram. Mais tarde, voltando para casa com a Aline, ela foi mais direta e mais objetiva do que eu consigo ser. – Ainda é muito difícil de acreditar. Parece que ele vai aparecer por aí, assim, de repente.
Não demorou para conhecê-lo, devido à proximidade com as mesmas pessoas. Também graças a sua espontaneidade e facilidade no convívio. Era inteligente, sem dúvida. Provocador, a seu modo, mas solícito como poucas pessoas.
Não era íntimo do Gabriel, mais por falta de oportunidade que de interesse. Nunca freqüentei sua casa, não por falta de convite. Era comum passarmos bastante tempo juntos na faculdade, em bares, encontros de amigos e festas.
Lembro de uma festa do Insanus no Dissonante quando já nos conhecíamos bem. Ele estava colocando som, em chamas como sempre. Igualmente transtornado, não resisti a um hit fatal seu e me pendurei na armação de ferro, em frente à mesa de som, sem camisa, pretendendo movimentos lascivos. Dançamos. Ele lá, eu pendurado. Lembro de outras muitas coisas, nesse mesmo espírito, e outras, mais civilizadas.
Na última quinta-feira, cheguei em um bar onde estava o Carlos, EGS, Suruba e ele. Fiquei feliz de ver os últimos três, fazia tempo que não nos encontrávamos. Gabriel falava de sua monografia e da formatura. Pensei como era legal abraçar pessoas que se formam, e assim seria com ele.
Explanava sobre músicas das quais Suruba e eu nunca havíamos ouvido falar, o que nos deixou com a impressão de velhice imediata. Depois, dançava com EGS, cantando a mesma música que eu ouvi no rádio na segunda-feira, dirigindo-me para o cemitério. Um clássico de nossas festas, componente da tríade do dance, como falou na ocasião. Uma nova festa do Insanus estava sendo cogitada. – Um negócio realmente legal.
Brindamos, sem motivo algum, provavelmente pelo simples fato de que éramos cinco amigos bebendo e conversando, numa noite de quinta-feira. E estávamos felizes, foi um momento realmente divertido. Na hora de sair, acertamos continuar em outro bar. Gabriel e Suruba não foram. – Qualquer dia nos falamos.
Ontem à noite, estava passando de carro pela Cidade Baixa e foi impossível não olhar para os lados e pensar que já havíamos nos encontrado em praticamente todos aqueles bares. Várias cenas me ocorreram. Mais tarde, voltando para casa com a Aline, ela foi mais direta e mais objetiva do que eu consigo ser. – Ainda é muito difícil de acreditar. Parece que ele vai aparecer por aí, assim, de repente.
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