Tuesday, April 11, 2006

Infantilizando formigas

Confesso que inspiração eu só conheço de nome. O que eu tenho é excitação pela palavra. Quando uma palavra me excita, eu vou atrás da história dela. Vou nos etimologistas, ando pelo latim, procuro os caminhos dessa palavra. Nessa procura, outras palavras se juntam e pedem um poema. Eu obedeço.

Trecho da pequena entrevista com Manoel de Barros, poeta absolutamente superior e genial. Como qualquer entrevista do Segundo Caderno, não se pode esperar muitas explanações. Quem quiser outra, essa aqui é bem boa.

Difícil destacar algum livro seu, mas ouso indicar Arranjos para assobio, Retrato do artista quando coisa e Livro sobre nada.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Manoel de Barros, o gênio que é pateticamente imitado por alguns que empilham palavras improváveis e se dizem poetas. leio sempre, e sempre me abismo.

8:22 PM  
Blogger douglas said...

Concordo plenamente.

Todas as pessoas que pensam em escrever poesia deveriam ler Manoel de Barros. Com esse parâmetro e alguma autocrítica, talvez desistissem e parassem de atrolhar as livrarias.

1:45 PM  

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