Segundo Chateaubriand, uma víbora
Quando rebentou a Revolução paulista de 1932, João Alberto [Lins de Barros] foi feito chefe de polícia do Distrito Federal, abafou energicamente ('mas sem sangue') alguns focos cariocas simpéticos aos constitucionalistas de São Paulo, e, nas horas vagas, se distraía passando trotes nos amigos: acordava-os noite alta e os intimava a comparecer incontinenti à Polícia Central. Como era tempo de grossa mexida política, todo mundo se julgava vítima de denúncia e intriga - mas quando os amigos sonolentos e nervosos chegavam à polícia, João Alberto formava com os ditos uma mesa de pôquer que ia até o raiar da aurora.
Trecho do excelente livro A feijoada que derrubou o governo, de Joel Silveira. São entrevistas e reportagens que abordam a política brasileira desde a República Velha até a época da ditadura. Destaque para a entrevista com Jânio Quadros, enlouquecido, no começo da década de 1980.
No mais, Joel Silveira é o homem que roubou uma namorada de Juscelino Kubitschek e que achava a literatura de Jorge Amado de uma precariedade terrível porque tinha a impressão que ele sabia por alto umas 47 palavras. Não preciso dizer mais nada.
Trecho do excelente livro A feijoada que derrubou o governo, de Joel Silveira. São entrevistas e reportagens que abordam a política brasileira desde a República Velha até a época da ditadura. Destaque para a entrevista com Jânio Quadros, enlouquecido, no começo da década de 1980.
No mais, Joel Silveira é o homem que roubou uma namorada de Juscelino Kubitschek e que achava a literatura de Jorge Amado de uma precariedade terrível porque tinha a impressão que ele sabia por alto umas 47 palavras. Não preciso dizer mais nada.
1 Comments:
Também quero ler outros dele. Começarei com A milésima segunda noite da Avenida Paulista. Depois, pegarei O inverno da guerra.
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